A Nossa Senhora da Guia é indubitavelmente a raínha dos festejos e foi sobre ela que recaíram os olhares e orações dos avelarenses no dia 4 de setembro ao final da tarde. Na impossibilidade de existir procissão, a padroeira da vila foi colocada num veículo que percorreu grande parte das artérias e lugares da freguesia, com pequenos momentos de oração no seu percurso.
O périplo começou junto à Igreja com uma pequena oração e seguiu para a Capela de S. Roque, na Rapoula, onde decorreu novo momento de introspeção. Seguiu-se a passagem pelo Casalinho e depois viagem até ao Lar da Fundação Nossa Senhora da Guia, com oração. Dali a imagem peregrinou até à Capela de S. Silvestre para novo momento de reflexão, após o qual se dirigiu para o campode jogos do Atlético Clube Avelarense com paragem junto às fábricas têxteis. Do campo de jogos voltou à rotunda do Santo Velho, seguindo depois até à Capela de Santo Amaro, na Rascoia, onde se celebrou novo momento de oração. O Hospital foi a paragem seguinte da imagem peregrina de Nossa Senhora da Guia, que depois subiu até à Capela do Casal de Santo António. A sede da Sociedade Filarmónica Avelarense foi a última paragem antes do regresso à Igreja Matriz.
O pároco Jorge Arcanjo, que presidiu às cerimónias religiosas, referiu que na impossibilidade de haver procissão “foi a Senhora da Guia quem nos guiou pelas nossas ruas, deixando aqui e além uma mensagem aos seus filhos que de uma forma tão bonita, colorida e perfumada, se prepararam para a receber”. Na página da paróquia na internet, o pároco enalteceu o “momento bonito”, tal como os “extraordinariamente belos cenários criados por todos vós, nos diferentes lugares e ruas, por onde Maria nos conduziu”.
No sábado [5 de setembro] aconteceu a habitual arruada pela banda Sociedade Filarmónica Avelarense e à tarde uma outra da Comissão de Festas e dos Amigos da Gaita.
Um mini-concerto pela banda da SFA no Adro da Igreja antecedeu a missa vespertina.
Finalmente no domingo, decorreu uma missa ao livre na Praça Costa Rego.
