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Projeto Territórios de Pedra acrescenta valor às Fragas de S. Simão

Marco Marques, 15 março 2022

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Projeto Territórios de Pedra acrescenta valor às Fragas de S. Simão

Chama-se “Na Terra dos Sonhos” a escultura que recentemente foi colocada junto do miradouro e passadiço das Fragas de São Simão, em Figueiró dos Vinhos. A estátua simboliza uma criança contemplando a vista e foi produzida no âmbito do projeto “Territórios de Pedra”.

As Fragas de São Simão ganharam um novo ponto de interesse com a instalação de uma estátua em pedra num dos miradouros do passadiço. A obra da autoria da Mestre em Escultura Pública, Joana Alves, intitula-se “Na Terra dos Sonhos” e faz parte, agora, do percurso entre o Miradouro das Fragas de São Simão e a Praia Fluvial, trazendo consigo novas curiosidades e novos olhares.

Esta escultura surgiu no âmbito do projeto “Territórios de Pedra”, uma rede de cooperação cultural entre os Municípios de Ansião, Figueiró dos Vinhos e Pombal, que visa a valorização da pedra, produto endógeno da região, e as tradições oficinais a ela associadas. A iniciativa incide sobre uma programação cultural em rede, ativada a partir da concretização de eventos culturais associados à paisagem e ao património nos territórios parceiros, nomeadamente, através de projetos artísticos com a comunidade e intervenções escultóricas.

Neste sentido e visando criar uma Rota de Escultura Contemporânea, realizou-se, em 2021, uma Open Call Internacional de Escultura onde foram selecionadas oito propostas de artistas emergentes. “As diversas peças produzidas estão, agora, a ser distribuídas pelo território dos três municípios parceiros, valorizando áreas de baixa densidade, prioritárias de intervenção/valorização de acordo com a estratégia territorial local e que se incluam em potencial percurso paisagístico intermunicipal”, informa o Município de Figueiró dos Vinhos.

Uma das esculturas selecionadas foi “Na terra dos sonhos”, recebida pelo concelho figueiroense e que, segundo a autora, se apresenta como “uma escultura figurativa de uma simples criança que contempla a sua terra”. A execução da obra pretende demonstrar “um misto de otimismo, inocência, honestidade e profunda ligação à terra, convidando o visitante a passear ao ar livre, a ficar mais perto da natureza, a contemplar os horizontes em torno dela e a maravilhar-se com os horizontes, as texturas, as cores, a beleza da vida rural na terra dos sonhos”, adianta.

A autarquia crê que se implementa assim “uma identidade territorial”, salientando o “forte espírito naturalista da região, valorizando o passado e potenciando o contemporâneo”. “Uma obra de arte colocada num local incomum, em comunhão com a natureza e ao alcance de todos, deixando para as gerações vindouras um registo do nosso património arquitetónico, natural e paisagístico”, acrescenta.

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