Bruno Martins foi eleito no final do ano e tomou posse a 5 de janeiro como presidente da direção do Centro de Amizade e Animação Social (CAAS) de Santiago da Guarda, sucedendo no cargo a Mário Sérgio Pires.
Ligado àquela “casa” desde que se conhece, participando nas atividades quando ainda não havia sede própria e nos últimos 16 anos desempenhando funções várias como membro e coordenador de secções, passando pelos cargos efetivos de vogal e vice-presidente, Bruno Martins assumiu agora a liderança de uma das mais ecléticas e dinâmicas associações do concelho de Ansião.
Uma candidatura que, nas palavra do próprio, “acaba por ser natural” dada a sua ligação à coletividade. “É normal que, com esta ligação praticamente umbilical ao CAAS, me sinta extremamente confortável e até motivado para assumir uma candidatura”, explica, reforçando que isso por si só não chegou, tendo sido impulsionada “pela motivação e mobilização de muitos amigos, sócios e voluntários que aceitaram o desafio de liderar os destinos do CAAS no quadriénio 2024-2027”. Uma candidatura assente “no conhecimento profundo das dinâmicas e no apoio e complementaridade entre todos os que compõem os órgãos sociais”.
Sobre os objetivos para o mandato, Bruno Martins releva aquilo que são as atividades regulares que o CAAS já promove e destaca a valência de IPSS que disponibiliza oferta social através da Creche e do ATL. E neste particular, a instituição ambiciona “ir um pouco mais longe” naquilo que é a oferta atual e que já comporta cerca de 35 crianças na creche, havendo ainda “número de crianças igualmente considerável em lista de espera”. A somar a estas são 30 as crianças que frequentam os serviços de ATL. Mas o CAAS dispõe também do serviço de confeção de refeições, produzindo diariamente mais de 130 refeições distribuídas pelas crianças da creche, mas também pelas da Escola do 1º Ciclo de Santiago da Guarda e pré-primárias da Lagoa Parada e Santiago da Guarda.
Uma ‘máquina’ que já emprega 13 pessoas e representa “um tremendo desafio por tudo aquilo que são as obrigações e responsabilidades” associadas.
Assegurar o Rancho Folclórico é tido como “um tremendo desafio” para a equipa de Bruno Martins, que pretende “elevar o estatuto da Festa da Amizade no panorama regional” e “apostar forte na nossa recém criada equipa de trail.
Desafios que têm levado o CAAS, na ótica do dirigente, a “rasgar preconceitos e conservadorismos na forma como atua e propõe as suas iniciativas”, reinventando-se a cada ano. Essa disrupção irá, segundo Martins “fazer com que nos próximos 4 anos novos projetos apareçam”, até porque alguns já “têm vindo a ser discutidos internamente” e outros ainda não passam de “esboços e ideias que iremos desenvolver no futuro”.
Sendo a dinâmica do CAAS reconhecida como um exemplo do associativismo local e regional, quisemos saber qual o segredo para tanta vitalidade. Bruno Martins considera que a resposta é bastante fácil e que não existe segredo: “a nossa dinâmica resulta apenas e só de um pilar fundamental para o sucesso, que são as pessoas. Colaboradores, sócios, amigos e voluntários que se entregam de forma abnegada ao CAAS sempre que para tal são solicitados”. Insistimos que são cada vez mais os casos de falta de mobilização no associativismo e perguntamos porque é que no CAAS essa tendência tem sido contrária. Bruno Martins acha que é “pelas amizades verdadeiras e genuínas que sob esta ‘casa’ se foram construindo e talvez pela irreverência e pela coragem em fazer diferente”, mas também “pela forma desprendida com que fazemos as coisas sem nos querermos comparar com quem quer que seja”, mas insiste que a base de tudo são efetivamente “as pessoas de Santiago da Guarda”.
E que importância tem o CAAS para a freguesia? Bruno Silva considera que coletividade desempenha “um papel preponderante nas dinâmicas culturais, desportivas, sociais e recreativas” de Santiago da Guarda. “Humildemente gostamos de nos ver como um dos motores do desenvolvimento da freguesia no que a estes pilares fundamentais para a evolução das sociedades diz respeito, e gostamos de sentir que desempenhamos um papel fundamental de complementaridade à intervenção da autarquia”, explica o dirigente.
Foi essa perspetiva que esteve na génese da fundação do CAAS, recorda o novo presidente, certo de que “ao longo destes quase 40 anos, nunca defraudamos essa ambição dos nossos fundadores e não o faremos seguramente no futuro”. “O sucesso do CAAS e das suas iniciativas será sempre indissociável daquilo que é a ambição da freguesia em se afirmar no contexto regional”, vinca.
A terminar e perspetivando já os eventos mais imediatos com chancela do Centro de Amizade, Bruno Martins realça o regresso do evento “Fado à Noite”, que no dia 10 de Fevereiro trará ao concelho Mico da Câmara Pereira e no mês de março [3] a 8ª edição do passeio todo terreno “RoTTa da Amizade”.
ÓRGÃOS SOCIAIS 2024-2027
DIREÇÃO
Presidente: Bruno Ricardo Martins
Vice-Presidente: Mário Sérgio Pires
Tesoureiro: Liliana Santos Mendes
Secretário: Artur Luís Ramalho
Vogais: Artur Rodrigues, Basílio António, Fábio Gomes, Filipe Rodrigues, José Fonseca, Ricardo Rodrigues, Rita Batista, Catarina Tomás, Saul Bonito, Sidónio Lopes e Rui Santos.
Suplentes: Bruno Ferreira, Bruno Valente, Carlos Ferreira, David Rodrigues, Elisabete Lopes, Filipa Ferreira, Hugo Domingues, Leandro Moura, Marcelo Moço, Maria Pires, Nuno Gomes, Paulino Oliveira, Rui Valente, Susana Tomás e Vítor Rodrigues.
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente: José Carlos Amorim
1.º Secretário: Maria Mendes
2.º Secretário: Fanny Delaux
CONSELHO FISCAL
Presidente: Célia Freire
1.º Secretário: Ricardo Gomes
2.º Secretário: Nélson Gomes