Após idênticos certames gastronómicos dedicados aos pratos de caça, ao borrego e ao galo, a Câmara de Penela aposta desta feita num outro prato com forte tradição na região, a chanfana. O certame vai decorrer de 9 a 24 de março, em sete restaurantes do concelho que aderiram à iniciativa.
De acordo com a autarquia, a ‘Quinzena Gastronómica da Chanfana’ faz parte do “compromisso contínuo da autarquia penelense em destacar a gastronomia local, proporcionando aos residentes e visitantes a oportunidade de explorar e saborear a rica e diversificada tradição gastronómica da região”.
O objetivo passa, também, por “gerar atratividade no concelho e valorizar os produtos endógenos”, explica o presidente da Câmara Municipal de Penela. Eduardo Nogueira dos Santos destaca a importância e a recetividade que evento tipo de eventos tem tido no concelho. “Na última iniciativa deste género, dedicada ao galo, tivemos quatro restaurantes aderentes. Desta vez, teremos sete”, constatou. O autarca sente que “estas iniciativas gastronómicas têm um enorme potencial para a projeção do concelho, para a criação de um forte sentimento de comunidade pela divulgação das tradições locais e produtos endógenos, mas também para a faturação da economia local”. Este é mais um "momento enaltecedor da gastronomia local na sua totalidade e de valorização dos estabelecimentos de restauração do concelho", concluiu.
Até ao próximo dia 24 de março, a Câmara Municipal de Penela convida a visitar o concelho e a degustar chanfana em sete restaurantes que aderiram à iniciativa: “D. Sesnando” (Penela – alta); “Gustatio, no Duecitânia Design Hotel” (Ponte do Espinhal); “O Vintém” (Rosas, no IC3); “O Pastor” (Casais do Cabra, no IC3); “Santo Amaro” (Santo Amaro, no IC3); “Varandas do Castelo” (Penela – baixa); e “Xisto” (Praia Fluvial da Louçainha, na Serra do Espinhal).
Recorde-se que Penela integra a Rede Cultural Terras da Chanfana, conjuntamente com os municípios da Lousã, Miranda do Corvo e Vila Nova de Poiares. Uma rede que surgiu no sentido de “promover a dinamização, promoção e desenvolvimento do património cultural, enquanto instrumento de diferenciação e competitividade dos territórios, designadamente através da sua qualificação e valorização turística”.
