Relativamente ao online, o ponto alto decorreu no serão de dia 20, com as denominadas “Conversas Informais”, um momento que se prolongou por quase três horas e durante o qual foram partilhadas diversas memórias e histórias de antigos e atuais elementos, nomeadamente executantes e dirigentes, mas também de pessoas que vão acompanhando a dinâmica da SFASC e de elementos de associações congéneres com quem os caminhos se foram cruzando.
Nestas “Conversas Informais”, que ainda podem ser visualizadas, em diferido, na sua página de Facebook, falou-se do passado, mas também do futuro. Isto porque a Banda Filarmónica tem um novo maestro: Cláudio Leitão, que é professor da Escola de Música da SFASC há cerca de dez anos e atual coordenador da mesma, sucedendo a Simão Castela, que esteve na regência ao longo da última década. Esta passagem de batuta decorreu de forma virtual, mas é um momento que deverá acontecer presencial e formalmente, assim que tal seja possível, conforme referiu a presidente da Direção, Sandra Carvalho, que fez também um “balanço positivo” destas comemorações reinventadas em tempo de pandemia.
Destas comemorações fizeram também parte diversos trabalhos audiovisuais da autoria de elementos da SFASC e não faltou a música, nomeadamente o entoar dos “Parabéns”, à distância, bem como a deposição simbólica de um arranjo floral na entrada do cemitério de Ansião, em memória de dirigentes e executantes já falecidos, numa homenagem que, antes da pandemia, se fazia numa tradicional romagem apeada àquele local.
Relativamente à vertente radiofónica da comemoração dos 118 anos da SFASC, esta traduziu-se numa parceria com a Vida Nova FM, rádio sedeada em Santiago da Guarda - audível na frequência 105.5 FM e em radioonline.com.pt/vida-nova-ansiao -, que ao longo da sua programação de sábado emitiu diversos temas do reportório da Banda Filarmónica e da Orquestra Ligeira.
Ainda na conversa que tivemos com Sandra Carvalho, apurámos a “grande ansiedade” que esta ‘família’ tem de se voltar a encontrar ‘ao vivo e a cores’ e “fazer o que mais gosta: música”.
A finalizar, a dirigente partilhou igualmente um dos impactos negativos da pandemia que a SFASC tem sentido, como acontece, de forma transversal, a todas as associações e à sociedade em geral. Muito do encaixe financeiro que tinham, maioritariamente, na época de Verão, ficou reduzido a zero, o que tem dificultado o cumprimento de algumas obrigações, nomeadamente tendo em conta que a SFASC continua com a Escola de Música a funcionar, inteiramente online, com as habituais aulas teóricas e práticas, que vão mantendo ativos cerca de 80 alunos e oito professores.
