A “corrida” à Câmara Municipal de Alvaiázere promete ser bastante disputada, havendo cinco candidatos a ocupar a cadeira deixada vaga por Célia Marques, que não se vai recandidatar a novo mandato.
O PSD ambiciona continuar a gerir os destinos do concelho e aposta em João Guerreiro, gestor de empresas. O candidato ‘laranja’ quer “apoiar as famílias e empresas na crise que se avizinha”, e “criar condições para que o território prospere” e defende uma “maior aproximação a Leiria, que tem uma forte dinâmica empresarial”.
Num concelho onde o PSD tem sido ‘rei e senhor’, em 2017 o PS conseguiu ganhar terreno e equilibrar mais as forças, sendo por isso normal que repita a candidatura de Carlos Simões nas suas listas. O candidato do PS lidera uma lista com bastantes independentes tal como ele, e assume como prioridade “fomentar a atratividade do concelho”.
António Cardo também alimenta esperanças de eleição, encabeçando o movimento independente “Vamos Alvaiázere”. O candidato considera que “o concelho está estagnado” e apesar de reconhecer que os executivos “têm feito aquilo que podem”, entende ser altura para “entrar uma lufada de ar fresco e dar mais lugar à competência e menos aos ‘boys’ dos partidos”.
O jovem empresário Rui Fernandes, de 29 anos, é o candidato do CHEGA, de quem é militante e fundador, e mostra ambição, dizendo que “o objetivo é ganhar a Câmara e governar, mudando o sistema da tradição político-partidária” de Alvaiázere.
A CDU também concorre à Câmara Municipal, com o independente Pedro Alves. O candidato elege como prioridades “a defesa da água pública, do património cultural e a fixação de pessoas”.
ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Nas listas à Assembleia Municipal, o PSD candidata Carlos Graça, o PS indica Ana Ferreira e o Movimento “Vamos Alvaiázere” apresenta Bruno Furtado de Sousa.