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Jorge Abreu reconduzido em Figueiró dos Vinhos

Marco Marques, 30 setembro 2021

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Jorge Abreu reconduzido em Figueiró dos Vinhos
Jorge Abreu foi reconduzido para mais um mandato à frente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, ao obter 43,63% dos votos para o PS. Todavia, registou uma descida de cerca de 300 em relação a 2017 o que lhe custou a perda de um vereador e a maioria na Câmara.
Já o PSD, que desta vez voltou a candidatar Luís Filipe Silva mas sem coligação com o CDS-PP, registou uma quebra de apenas 90 votos em relação a há 4 anos e isso valeu-lhe ganhar mais um vereador, igualando os dois mandatos do partido vencedor das eleições para este órgão.
O Movimento Figueiró Independente apenas perdeu 77 votos e manteve o mandato que detinha. Só que desta vez será revestido de uma importância transcendental. Carlos Lopes será mesmo o “fiel de balança” que poderá ajudar o seu antigo partido a uma governança mais pacífica, tudo dependendo do tipo de acordo político que se estabelecerá. Certo é que o PS precisará muito deste apoio.
CHEGA e CDU obtiveram votações residuais num concelho onde a abstenção se situou nos 31,1%.
No executivo estarão então Jorge Abreu e Marta Brás (PS), Luis Filipe Silva e Arlindo Dinis (PSD) e Carlos Lopes (MFI).

ASSEMBLEIA TAMBÉM ‘DIVIDIDA’
Para a Assembleia Municipal venceu igualmente o Partido Socialista, em lista encabeçada pelo sindicalista Carlos Silva. Mas também aqui sem maioria, com os seus 7 mandatos a serem ‘curtos’ para os 8 conquistados pelo PSD (5) de António Saraiva e o MFI de Fernando Branco (3).
Não devendo estar em causa a presidência deste fórum, como não esteve em 2017, voltam aqui a ter papel determinante os votos dos presidentes de Junta, eleitos por inerência de cargo, onde o PS goza de vantagem para ficar com mais um deputado no total da Assembleia e assim dar outro conforto às medidas do executivo que necessitem do ‘crivo’ da Assembleia Municipal, especialmente o Orçamento.

JUNTAS PRATICAMENTE “IGUAIS”
No panorama das Juntas de Freguesia, o sinal a reter é a manutenção da confiança do eleitorado nos candidatos em exercício. A exceção ao domínio ‘rosa’ é Campelo, mas desta vez Jorge Agria não conseguiu a maioria para governar. Também Jorge Quaresma terá de negociar acordo na União de Freguesias, como há 4 anos. Carlos Simões teve uma eleição ‘descansada’ na Aguda, onde vai cumprir o último mandato e Cristina Graça conseguiu manter Arega na ‘posse’ do PS, sucedendo a Nuno Rodrigues, impossibilitado de se recandidatar.
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